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Artigos e Teses

OPAs Inaceitaveis

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Tanto no caso da Cimpor como da Brisa nenhuma dúvida existe que ambas as Oferentes, após o apuramento dos resultados das respetivas OPAs, conseguiram uma posição de absoluto domínio. Tal facto é inquestionável, aceite pelo mercado, pela CMVM e pelas próprias Oferentes.

É inaceitável o facto de a CMVM negar aos acionistas remanescentes a possibilidade de abandonar a Sociedade sem assumirem enormes perdas, quando confrontados com a nova correlação de forças dentro das mesmas, situação da qual necessariamente só puderam ter conhecimento após o apuramento do resultado das OPAs. Principalmente quando o Grupo Camargo Corrêa e a CMVM têm conhecimento de dois reputados pareceres jurídicos onde é reconhecida a possibilidade do recurso ao direito alienação potestativa como contrapartida ao facto de ter sido concedido ao Grupo Votarantim uma segunda oportunidade de alienação das suas ações muito após a conclusão da OPA da Cimpor ao preço então praticado na mesma (5.50 euros) quando compara com o preço atual de 3.27 euros.

O reconhecimento explícito da verificação dos requisitos exigidos pela CMVM por parte do Grupo Camargo (ver pág. 27 do último Relatório & Contas Semestral) aliado ao fato do conhecimento do conteúdo de tais pareces que serviram oportunamente para viabilizar a OPA da Cimpor nos termos em

Last Updated on Saturday, 01 December 2012 14:46 Read more...
 

A selecção natural e o dilema do prisioneiro (Grécia e a Europa)

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1. A selecção natural

Na passada terça-feira, dia 14 de Agosto, o Tesouro grego colocou 4 mil milhões de euros em bilhetes do Tesouro a 3 meses e aceitou pagar uma taxa de juro de 4,43%. A Itália e a Espanha conseguem empréstimos a taxas entre os 3% e os 6%, 7% dependendo se são bilhetes ou obrigações do tesouro com maturidades mais longas (5 a 10 anos). Na passada quarta-feira, dia 22 de Agosto, o Tesouro francês colocou 7 mil milhões de euros com taxas negativas ou próximas de zero. Maturidade a 3 meses, 4 mil milhões de euros com a taxa negativa (-0,015%), a 6 meses foram mil e 200

Last Updated on Monday, 17 September 2012 07:49 Read more...
 

Cimpor, a operetta do “Rei Vai Nu”

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Octávio Viana*

A história da Oferta Pública (OPA) da Cimpor sempre poderia ser a de uma operetta em que se levaria à pratica o eterno conselho de Voltaire de que “anything that is too stupid to be spoken is sung” e em que teríamos a Oferente como compositores e como maestro o regulador; nesse caso a única condição imposta seria divertir os destinatários. Acontece que aqui o assunto é sério de mais para se brincar e certamente nem o regulador e nem a Oferente, ainda que falhando na análise dos pressupostos, o pretenderam fazer enquanto pessoas de bem. Mas então o que falhou?

Num conto de Hans Cristian Andersen ninguém queira passar por tolo perante tão belo e aprimorado "Rei" deixando-se todos enganar por dois impostores que se faziam

Last Updated on Tuesday, 20 November 2012 22:11 Read more...
 

Porque a CMVM não tem razão

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No seu sítio da Internet, a CMVM responde às perguntas mais frequentes sobre a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Cimpor, lendo-se:

Os acionistas minoritários da Cimpor podem recorrer à venda das ações à Camargo Corrêa independentemente da vontade desta (“alienação potestativa)?

Não, uma que vez que a Camargo Corrêa não atingiu os 90% dos direitos de voto abrangidos pela oferta, pelo que não se verificou um dos pressupostos do artigo 194.º, n.º 1, aplicáveis por via da remissão constante do artigo 196.º do Código dos Valores Mobiliários. 

Na medida em que não se verificaram os dois

Last Updated on Monday, 17 September 2012 07:50 Read more...
 


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