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Associação defende que Grupo Mello e Arcus não deviam ter votado sobre dividendos da Brisa

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A associação de investidores e analistas técnicos (ATM) considerou hoje, numa nota publicada no seu site, que tanto o Grupo Mello como a Arcus deveriam ter sido excluídas na votação da distribuição de dividendos durante a assembleia geral da Brisa que decorreu ontem.

O ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral da Brisa dizia respeito à distribuição de dividendos e "foi rejeitada com os votos contra e concertados dos acionistas que são direta e/ou indiretamente os Oferentes de uma Oferta Pública de Aquisição sobre a Brisa", diz a ATM.

Isto porque a Brisa é "também aquela sobre a qual os Oferentes decidiram, por força do domínio efetivo que em conjunto detêm (superior a 50% dos direitos de voto), não distribuir dividendos aos acionistas, situação que apenas estes [Oferentes] irão beneficiar em prejuízo dos restantes acionistas".

Por isso, a ATM defende que os dois grupo atuaram de "de modo concertado como agiram e na pendência de uma OPA sobre a Sociedade na qual são Oferentes", pelo que "deveriam ter sido impedidos de participar na votação do referido ponto na medida em que senão votassem esta matéria, o resultado final teria (eventualmente) sido diferente, pois aparentemente os restantes votos não teriam sido suficientes para rejeitar a referida proposta".

A associação considera "inaceitável a instrumentalização e subjugação do interesse social dos restantes acionistas da Brisa, nomeadamente dos acionistas minoritários, a favor do interesse de um (conjunto) dos seus acionistas que em concertação dominam mais de 50% da Sociedade, situação essa que aliás conduziu à obrigação legal de lançar uma OPA que se encontra em curso".

in Dinheiro Vivo



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Last Updated on Friday, 06 April 2012 10:13  

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