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O
Presidente da Associação de
Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), Octávio
Viana, enviou uma carta ao Presidente da Comissão de Mercado de Valores
Mobiliários (CMVM), na qual partilha a preocupação de que a situação,
pouco usual, emergente da proposta de um acordo parassocial interino
entre a Camargo Corrêa e a Votorantim até à divisão de ativos propostos
pela Camargo, resulte numa encruzilhada que não permita aos investidores
decidirem sobre se vendem (ou não) nesta OPA.
O Presidente da Associação de
Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), Octávio
Viana, enviou uma carta ao Presidente da Comissão de Mercado de Valores
Mobiliários (CMVM), a fim de chamar a atenção para os acontecimentos que
têm envolvido a EDP, a Cimpor e a Brisa e que são suscetíveis de pôr em
risco a regularidade de funcionamento, transparência e a credibilidade
do mercado de capitais e, reflexamente, a legalidade a proteção do
interesse público subjacente à necessidade de garantir a formação e
captação da poupança.
Cara enviada pelo Presidente da Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), Octávio Viana, ao Presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde requer a imposição de obrigatoriedade de OPA sobre as ações representativas do capital social da Cimpor por parte da Intercement Austria Holding GmbH (Oferente) e a nomeação de um auditor independente para fixar o preço da contrapartida da Oferta ou que o Oferente descreva toda a negociação e demonstre que o preço acordado com a CGD em negociação prévia é a contrapartida oferecida pelas restantes ações sem que existam outras vantagens particulares não incluídas no preço em benefício da CGD (ou terceiros).
ATM envia alerta ao Provedor de JustiçaContemplados
os trabalhadores do banco, voltam a ficar excluídos deste processo os
pequenos subscritores. Já no primeiro concurso tal havia acontecido e
motivou inclusive a emissão de um parecer do Provedor de Justiça,
Alfredo de Sousa, que recomendou o Governo "a contemplar uma reserva de
capital a favor dos pequenos subscritores", dado que tal está consagrado
na Lei Quadro das Privatizações. Na altura, o Executivo socialista
recusou alterar o programa de reprivatização do BPN, mas o assunto
acabou por cair devido à falta de candidatos à compra do banco.
O diploma actual volta a não consagrar uma tranche da operação para
pequenos subscritores, o que levou a ATM - Associação de Investidores e
Analistas Técnicos do Mercado de Capitais, que acompanha este processo, a
reagir. "A ATM enviou hoje [sexta-feira] nova comunicação ao Senhor
Provedor da Justiça, tendo em conta a publicação do Decreto-lei
referente à reprivatização do BPN em Diário da República". E salienta
que, apesar das alterações recentes à lei quadro das privatizações, "há
que atender à própria Constituição". A ATM adianta que, já a 28 de
Julho, tinha enviado uma comunicação do provedor de Justiça sobre este
assunto, da qual recebeu uma resposta em que a Provedoria diz que
continua "a acompanhar a evolução da operação em causa e que, no
contexto de novas queixas, ou mesmo a título oficioso" poderá voltar "a
intervir no sentido da defesa dos interesses dos particulares visados".
Na mesma nota, a ATM refere que "evitará sempre a impugnação da
operação" e que privilegiará sempre outras formas de entendimento,
nomeadamente o recurso ao Senhor Provedor de Justiça e eventualmente
tratando o assunto com o Governo, mas em última análise essa poderá ser
uma medida a tomar e que já esta inclusivamente estudada".